18 de abril de 2012

Brasileiros poderão entrar nos EUA por quiosques eletrônicos

Brasileiros poderão entrar nos EUA por quiosques eletrônicos
Os brasileiros serão os primeiros viajantes sul-americanos com entrada facilitada pela Imigração dos Estados Unidos. O Consulado Geral norte-americano em São Paulo anunciou nesta segunda-feira um projeto-piloto no qual os brasileiros poderão entrar naquele país após a identificação do passaporte e das digitais em um quiosque eletrônico. O chamado Viajante Confiável ou Global Entry Program (GEP), não dispensa o visto e estará disponível em 20 aeroportos, inclusive Miami e Nova York, dispensando a fila na Alfândega.

Por uma taxa de US$ 100 (R$ 181), que não é reembolsável mesmo em caso de rejeição no GEP, o viajante terá cinco anos de entrada facilitada mediante inscrição e uma "conferência rigorosa" dos documentos. A facilidade é recomendada em especial para viajantes frequentes, como membros de agências de viagens, executivos e imprensa. Atualmente, o programa está disponível para cidadãos norte-americanos, holandeses e mexicanos. A participação do Brasil ainda depende de aprovação do governo brasileiro. Nesta fase inicial, até 1,5 mil brasileiros pode ser contemplados.

O adido de alfândega e proteção de fronteiras, Jaime Ramsey, afirmou que este pode ser o primeiro passo para extinguir a exigência de visto para brasileiros entrarem nos EUA. "Eu acho um absurdo que se você já é parte do GEP, é baixo risco, tenha que renovar visto", declarou. Para o embaixador norte-americano, é uma mostra do aquecimento na relação entre os dois países. "É uma mostra da confiança dos EUA no Brasil e também o interesse que brasileiros têm em viajar ao nosso país e dos norte-americanos em vir ao Brasil", declarou o embaixador Thomas Shannon.

Concessão de vistos

O Consulado informou que a Missão Diplomática dos EUA no Brasil processou 944.868 vistos em 2011, aumento de 51% em relação a 2010. Em 2012, até fevereiro, foram processados 181.318 vistos no Brasil. O Departamento de Comércio dos EUA calculam em 1,5 milhão os brasileiros que visitaram os EUA em 2011, crescimento de 25% em relação a 2010. O Brasil é a quarta maior origem de turistas para os EUA, perdendo apenas para Reino Unido, Japão e Alemanha.

O incremento da emissão de vistos vai de encontro com as necessidades de aquecimento da economia norte-americana. Cada brasileiro gasta em média US$ 5 mil (R$ 9 mil) no país a cada viagem.


Fonte: Terra / CAS Óleo Visas

5 de abril de 2012

Venda de casas nos EUA sobe 4,3% em janeiro e atinge maior patamar em um ano e meio

Venda de casas nos EUA sobe 4,3% em janeiro e atinge maior patamar em um ano e meio
WASHINGTON — As vendas de casas usadas nos Estados Unidos atingiram em janeiro o maior patamar em um ano e meio, e a oferta de propriedades no mercado ficou no menor nível em quase sete anos, indicando uma nova recuperação no mercado imobiliário.

Segundo dados da Associação Nacional de Corretores de Imóveis, divulgados nesta quarta-feira, as vendas de casas usadas cresceram 4,3% em janeiro, chegando a uma taxa anual 4,7 milhões de unidades, o maior nível desde 2010.

— De modo algum esse não é um número ruim. Isso é reflexo de um mercado de trabalho melhor, mas o crescimento está se dando aos poucos— afirmou Yelena Shulyatyeva, economista do BNP Paribas, em Nova York.

O dado de dezembro, entretanto, foi revisado e se mostrou mais fraco, de 4,61 milhões divulgados antes para 4,38 milhões de unidades. Com isso, as vendas de dezembro caíram 0,5% sobre novembro, em vez de um crescimento de 5% anunciado antes.

Esse número seguiu uma revisão anual de fatores sazonais para a série para os últimos três anos. As vendas em dezembro caíram 0,5% em relação a novembro, em vez de crescer 5% como reportado no mês passado.

Não houve revisões nos preços anuais e nos dados de estoques de casas. Economistas consultados pela Reuters esperavam que as vendas subissem para 4,65 milhões de unidades.

Ainda assim, o relatório foi o último a acrescentar sinais hesitantes a melhora do mercado de imóveis. O estoque de casas à venda no mercado está diminuindo.

No mês passado, havia 2,31 milhões de casas à venda no mercado, o menor patamar desde março de 2005. Isso representava uma oferta 6,1 meses no ritmo de vendas de janeiro, o menor desde abril de 2006 e abaixo de 6,4 meses registrado em dezembro.

Uma oferta de seis meses é geralmente considerada ideal. Mas o preço médio de vendas caiu 2%, para US$ 154.700 em janeiro na comparação com um ano antes.


Fonte: O Globo Economia